Estávamos aqui reunidos pensando com nossos botões. A vida é feita de tentativas e como conseqüência, erros ou acertos. Para qualquer coisa na vida é necessário arriscar, quem não vive de riscos não vive, apenas se torna espectador da vida. Uma das coisas mais complicadas na vida é um relacionamento amoroso. Saber quem é a pessoa certa para dividirmos uma nova vida a ser construída.
Agora, se a vida nos mostra que uma determinada pessoa não serve para nós, temos que avaliar se vale à pena mesmo correr o risco. Ficar esperando que essa pessoa mude, só para caber nos nossos sonhos, não dá. Aí já é como apostar no “cavalo azarão”. E depois vem a dúvida: Será que houve mudança mesmo? Nós estamos nessa vida para nos divertir, tirar o melhor dela e não viver angustiados, tristes e melancólicos. Recomeçar é preciso, porém recomeçar no mesmo erro é inviável. O amor não consiste em olhar um para o outro, mas olharem juntos na mesma direção. Devemos pensar: Será que isso aconteceu? Os sofrimentos de um amor devem enobrecer e não degradar. Se isso acontece, já era! Muitas vezes apenas pensamos que amamos alguém, fantasiamos estórias, contos de fadas e as coisas são bem mais reais do que nos livros infantis. Existem coisas na vida que estão longe de serem contadas para uma criança no mundo de príncipe e princesa. Crescer sentimentalmente é deixar os contos de fadas para trás e olharmos nossa vida com o olhar real.
Na nossa vida nunca se é posta uma única opção, a não ser que queiramos ver apenas uma. Pensar que o outro se tornou a única opção é abaixarmos a cabeça e passarmos por cima de todos os nossos valores e princípios.
O lance é levantar a cabeça e partir para outra. Conhecer gente nova, descobrir o oculto, se errar de novo o que tem de mal? Mas errar sem saber que estamos caindo no erro, isso sim é arriscar. Errar e saber que estamos errando é desperdiçar novas oportunidades de aprendizado.
As paixões são tentativas da natureza para amar, quando o verdadeiro amor chegar, elas evaporarão.
“O amor só é amor, se não se dobra a obstáculos e não se curva à vicissitudes... é uma marca eterna... que sofre tempestades sem nunca se abalar.”
Shakeaspeare
